quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O Japão é uma monarquia constitucional onde o poder do imperador é muito limitado. A Constituição o define como "símbolo do Estado e da unidade do povo" e ele não possui poderes relacionados ao governo. O poder, concedido por soberania popular,[29] está concentrado principalmente na figura do primeiro-ministro do Japão e de outros membros eleitos da Dieta. O imperador age como chefe de Estado em ocasiões diplomáticas. Akihito é o presente imperador do Japão e Naruhito, o próximo na linha sucessória do trono.
O órgão legislativo do Japão é a Dieta Nacional, um parlamento bicameral. A Dieta é formado pela Câmara dos Representantes, com 480 representantes eleitos por voto popular a cada quatro anos ou quando dissolvida, e pela Câmara dos Conselheiros de 242 membros com mandatos de seis anos. Todos os cidadãos com mais de 20 anos têm direito ao voto[13] e a concorrer nas eleições nacionais e locais realizadas com voto secreto.[29] O Japão tem um sistema político democrático e pluripartidário com seis grandes partidos políticos. O liberal conservador Partido Liberal Democrata (PLD) está no poder desde 1955, a não ser por um curto período de coalizão da oposição em 1993.[30] O maior partido de oposição é o liberal social Partido Democrático do Japão
Cuba é uma república socialista, organizada segundo o modelo marxista-leninista (partido único, sem eleições diretas para cargos executivos, ou imprensa livres), da qual Fidel Castro foi o primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e o presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros (presidente da República), e que governou desde 1959 como chefe de governo e a partir de 1976 também como chefe de estado e comandante em chefe das forças armadas. Fidel afastou-se do poder em 1 de agosto de 2006, pela primeira vez desde a vitória da insurgência, por problemas de saúde. Seu irmão, Raúl Castro, assumiu interinamente as funções de Fidel (secretário-geral do Partido Comunista Cubano, comandante supremo das Forças Armadas e presidente do Conselho de Estado), exercendo-as até 19 de fevereiro de 2008 nessa condição, quando Fidel Castro renunciou oficialmente. Raúl Castro foi eleito novo presidente de Cuba no dia 24 de fevereiro de 2008 em eleição de candidato único

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Linha do tempo com fatos históricos

1492 - A ilha de Cuba era habitada por índios taínos e siboneyes quando Cristóvão Colombo chegou ao local.

1763 - O domínio espanhol é reconhecido, mesmo sob ameaças de ataques ingleses.

1868 - Começa a primeira guerra pela independência, que dura dez anos.

1895 - O líder da segunda guerra pela independência, José Martí, morre em uma emboscada.

1898 - Os Estados Unidos entram em conflito com a Espanha que, derrotada, deixa o país em 1899.

1902 - De 1899 até 1902 os Estados Unidos mantêm a ocupação militar. Em 1902, Cuba conquista sua independência, mas os norte-americanos conservam a base naval de Guantánamo e o direito de intervir nos assuntos internos da ilha até 1934.

1906 a 1919 - Entre esses anos, o território cubano é diversas vezes ocupado por tropas americanas, que desejavam defender seus interesses durante os distúrbios internos.

1933 - O ex-sargento Fulgêncio Batista derruba o ditador Gerardo Machado e toma o poder, até 1944. Durante toda a primeira metade dos século 20, a política de Cuba foi marcada pela alternância de ditadores no poder, sendo raros os governos legais, ou de caráter popular (Ramón de San Martin - 1933 e 1944/48 e Prio Socarras - 1948). Entre 1934 e 1959, o poder se concentrou nas mãos de Fulgêncio Batista, um sargento do Exército estreitamente ligado aos interesses das oligarquias internacionais e dos investidores estrangeiros. Batista ocupou por várias vezes a presidência do país e, quando não, apoiou governantes títeres do capital norte-americano. De 1944 até 1948, enquanto ficou ausente do controle direto da ilha, Batista recolheu-se em Daytona Beach (EUA), onde tinha uma casa.

1952 - Fulgêncio Batista lidera um golpe de Estado, derruba o presidente Prío Socarras e estabelece a ditadura. Seu governo foi corrupto e injusto.

1953 - Rebeldes, liderados por Fidel Castro Ruz, atacam o quartel de La Moncada, em Santiago de Cuba. O líder acaba preso.

1955 - Fidel é libertado e exila-se no México, onde fica por dois anos. Nesse meio tempo ele fundou o "Movimento 26 de julho" e preparou sua volta a Cuba, para lutar contra Batista.

1956 - Fidel e outros 81 guerrilheiros, incluindo Ernesto Che Guevara, retornaram a Cuba e chegaram à Sierra Maetra, iniciando uma guerrilha.

1959 - A guerrilha chega ao fim com a tomada de Havana. Fidel Castro promove a reforma agrária, nacionaliza as empresas e fuzila os colaboradores de Batista que, por sua vez, foge para os Estados Unidos.

1961 - Estados Unidos e Cuba rompem relações em janeiro. Três meses depois, exilados cubanos treinados pela CIA, a Agência Central de Inteligência dos EUA, tentam, em vão, derrubar o governo revolucionário. Em dezembro, Fidel Castro anuncia a adesão do Estado cubano ao marxismo- leninismo.

1962 - Os Estados Unidos decretam bloqueio econômico e político a Cuba, que é expulsa da Organização dos Estados Americanos (OEA). Em outubro, ao descobrir os planos de instalação de mísseis nucleares soviéticos na ilha, ao americanos impõem um bloqueio naval a Cuba. A União Soviética recua e retira os mísseis da região.

1972 - Cuba entra no mercado comum do bloco comunista exportando açúcar e importando petróleo a preços subsidiados.

1991 - Acontece a dissolução da URSS e Cuba entra em crise, pois ficou privada do petróleo daquele país e há uma queda nas exportações.

1996 - Aviões de caça cubanos (MIGs) derrubam dois aviões civis que protestavam na fronteira do espaço aéreo da ilha. Bill Clinton sanciona a Lei Helms- Burton, que impõe sanções econômicas a países que comercializam ou investem em Cuba.

2000 - Em outubro, o Congresso dos EUA aprova a venda de alimentos e medicamentos a Cuba, sob condições estritas.

2001 - O presidente chinês Jiang Zemin visita Cuba e concede 374 milhões de dólares em créditos para Havana.

2002 - Em junho, 99% dos cubanos aceitam o projeto de reforma constitucional que torna o socialismo "permanente e irrevogável" na ilha. A emenda foi aprovada pela Assembléia Nacional. Várias usinas de beneficiamento do açúcar são fechadas, por estarem em decadência. Com os atentados aos Estados Unidos, em 11 de setembro, o país perde 14% de visitantes em relação ao mesmo período do ano anterior.

2003 - Fidel Castro é reeleito pela Assembléia Nacional de Cuba.

2004 - Fidel assina um decreto que proíbe o acesso à internet em casa, considerando seu uso uma ameaça ao regime comunista na ilha. Outros tipos de conexão, como a destinada a estrangeiros e as permitidas em cibercafés autorizados, têm tarifas mais caras.

· O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.

· Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico. Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas.

· De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas.

· O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália ( região de Monte Cassino ) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados

Levando-se em conta seu produto interno bruto de 4,8 trilhões de dólares,[41] o Japão é presentemente a segunda economia mundial[41] e a terceira em relação à paridade do poder de compra[42] o que ocorre, basicamente, em decorrência da cooperação entre o governo e a indústria, de uma profunda ética do trabalho, investimentos em alta tecnologia, redução de desperdicio e reciclagem de materiais e de um orçamento relativamente baixo para a defesa. Dentre as principais atividades industriais estão a engenharia automóvel, a eletrônica, a informática, a siderurgia, a metalurgia, a construção naval e a química, com destaque para as indústrias com tecnologia de ponta nestes setores.

As exportações japonesas incluem equipamento de transporte, veículos motorizados, produtos eletroeletrônicos, maquinário industrial e produtos químicos.[43] Os principais compradores do Japão são a China, os Estados Unidos, a Coreia do Sul, Taiwan e Hong Kong (em 2005).[43] Contudo, o Japão possui reduzidos recursos naturais para sustentar o crescimento econômico e por isso depende de outros países em relação a matérias-primas. Os países que mais vendem para o Japão são a China, os Estados Unidos, o Brasil, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, a Austrália, a Coreia do Sul e a Indonésia. As principais importações do país são máquinas e equipamentos, combustíveis fósseis, produtos alimentícios (carne em particular), químicos, têxteis e matéria-prima para suas indústrias. O principal parceiro comercial do Japão é a China.[44] O maior banco do mundo está no Japão,[45] o Mitsubishi UFJ Financial Group,[46] com aproximadamente 1,7 trilhões de dólares em fundos[45] assim como o maior sistema de caderneta de poupança postal do mundo e o maior titular de poupança mundial, o Serviço Postal Japonês, detentor de títulos privados da ordem de 3,300 bilhões de dólares. Também fica no país a segunda maior bolsa de valores do mundo, a Bolsa de Valores de Tóquio, com uma capitalização de mercado de mais de 549,7 trilhões de yens em Dezembro de 2006.[47] Também é lar de algumas das maiores empresas de serviços financeiros, grupos empresariais e bancos. Por exemplo, vários keiretsus (grupos empresariais) e multinacionais como a Sony, a Sumitomo, a Mitsubishi e a Toyota têm bancos, grupos de investimento e de serviços financeiros

O país agora está lentamente se recuperando de uma séria recessão econômica que se seguiu à retirada dos subsídios da antiga União Soviética (cerca de 4 a 6 bilhões de dólares anuais em 1990). Só em 2006 o povo cubano conseguiu recuperar quase o mesmo padrão de vida do final da década de 1980, e a economia de Cuba ainda hoje sofre as consequências do rígido embargo comercial, imposto pelos Estados Unidos desde 1962. De acordo com as autoridades cubanas, o embargo norte-americano teria causado uma perda de mais de 79 bilhões de dólares à sua economia.

Apesar disso o índice de pobreza de Cuba era o sexto menor em 2004 dentre os 102 países em desenvolvimento pesquisados (de acordo com a Pnud, organismo da ONU) [35], e Cuba está entre os 70 países do mundo que ostentam um alto Índice de Desenvolvimento Humano (acima de 0,800); em 2007 o IDH de Cuba foi 0,838 (51° lugar). Em 2006 o crescimento econômico de Cuba, segundo as últimas estimativas da CIA, foi de 11.1% (estimativa) [36], e segundo a estimativas da CEPAL [37] o PIB cubano pode ter crescido 12,5% (estimativa) [38] . A produção industrial cresceu 17.6% em 2006, pela estimativa da CIA. A renda per capita dos cubanos atingiu US$ 4.100 em 2006 [36].

O embargo comercial imposto a Cuba pelos Estados Unidos, desde 1962, dificulta enormemente a expansão do comércio exterior cubano. Mas Cuba tem conseguido atrair alguns investimentos estrangeiros, cerca de metade deles feitos pela União Européia; grandes investimentos têm sido feitos nas áreas de turismo, energia e telecomunicações. Em meados de 2007 o presidente em exercício, Raul Castro, anunciou novas medidas para incentivar os investimentos estrangeiros em Cuba [39]

O governo cubano tem criado novas leis, e aumentando a fiscalização, para regulamentar a criação de novos negócios particulares. Atualmente 22% do PIB de Cuba é gerado por negócios particulares. As atividades que podem ser realizadas por particulares são oficinas, pequenos negócios, e prestação de alguns serviços.

Seu PIB é de 51 bilhões de dólares (2007


A República de Cuba é um país insular americano localizado no norte do Mar do Caribe (ou Caraíbas). Os territórios mais próximos são as Bahamas, a nordeste, o Haiti, a sudeste, os Estados Unidos da América, a norte, a colónia britânica das Ilhas Caymans, a sul, a Jamaica também a sul, e o território norte americano de Navassa, ainda a sul. A sua capital é Havana (em castelhano, La Habana).

A ilha foi descoberta pelo Almirante de la Mar Oceana Cristóvão Colombo na sua primeira viagem ao que depois seria chamado de Novo Mundo, no dia 27 de outubro de 1492.

Cuba é um arquipélago formado por aproximadamente 4.195 restingas, ilhotas e ilhas. As maiores são a Ilha de Cuba e a Ilha da Juventude, com uma superfície de 2.200 km quadrados.

A longa ilha de Cuba é a maior destas ilhas das Caraíbas com uma superfície 104.945 km quadrados.

O conjunto do arquipélago cubano, possui uma superfície de 110.860 quilômetros quadrados e uma extensão territorial de 1.200 quilômetros.

Banhada a norte pelo estreito da Flórida e pelo oceano Atlântico Norte, a noroeste pelo golfo do México, a oeste pelo canal da Península de Iucatã, a sul pelo mar das Caraíbas e a leste pela passagem de Barlavento. A república compreende toda a ilha, incluindo muitas ilhas próximas como a ilha da Juventude, com a excepção da baía de Guantanamo, uma base naval que está alugada aos Estados Unidos da América desde 1903. A ilha de Cuba é a 16ª maior ilha do mundo.

A ilha de Cuba está formada principalmente por planícies onduladas, com colinas e montanhas mais escarpadas situadas maioritariamente na zona sudeste da ilha. O ponto mais elevado é o Pico Real del Turquino com 2 005 m. O clima é tropical, embora temperado pelos ventos Alísios. Existe uma estação relativamente seca de Novembro a Abril e uma estação mais chuvosa de Maio a Outubro. Havana é a maior cidade e a capital, e Santiago de Cuba e Camagüey são outras cidades importantes.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Cuba